Salope ! (tradução)

Original


Bigflo & Oli

Compositor: Não Disponível

Quando a Lua aparece, você pode encontrá-la na cidade
Ela tem dois nomes: Um para a vida, outro para a noite
Uma cruz sobre seus estudos, o tempo a levou para a vida dura
Entre o café e a farmácia, ela tem seus hábitos
O hábito de estar no frio, com as pernas de fora
Totalmente reta, no escuro, poderia ser confundida com um poste
Uma luta contra o tempo, ela dança com sua sombra
Jovem demais para exercer o ofício mais antigo do mundo

Seu perfume, misturado com o cheiro de gasolina que a envolve
Ela se dá o direito de acreditar que um dia poderá partir
Ela deixou seus sonhos se desgastarem em algumas ruas
Algumas fazem por escolha, ela nunca teve essa opção
Ao voltar, ela fecha os olhos diante do espelho do elevador
À noite, todos os gatos são pardos, e todos os seus clientes são solitários
Eles levam um pouco dela, quando fecham a porta
E marcas aparecem quando os carinhos se tornam fortes demais
Ela é inteligente e engraçada, mas para ser honesta

Os homens que a procuram não estão lá para conhecê-la
Sob a Ursa Maior, ela faz de tudo para despertar o desejo
Ela duvida e quando sua maquiagem escorre, ela diz que é chuva
Claro, ela queria estar em outro lugar, partir daqui
Mas ela é mantida refém pelo café e pela farmácia
Cercada, já que toda noite é já amanhã
Ela tem toneladas de arrependimentos presos em sua pequena bolsa
As estações passam, nos acostumamos com as angústias
Ela pensa que poderia ser pior ao olhar o sem-teto do outro lado
Os destinos se parecem nesse perímetro
Ela anda de um lado para o outro, ficando lá, ela percorreu milhares de quilômetros

Frequentemente, seu príncipe encantado se evapora como uma miragem
Eles não se lembram do nome dela, ela quer esquecer o rosto deles
Sacrifícios por um futuro melhor
Se a Lua pudesse falar, teria muitas coisas a dizer

Ela tem um filho, seu pequeno pedaço de alma
Seu momento de calma, a estrela que a guia na noite escura
Ela se junta a ele ao amanhecer, após o horror
Ela se conforta em seu cheiro, seu coração e seu corpo
Ele ainda não sabe sobre seu pedaço de calçada
Ele lhe dá o amor que não lhe dão à noite
Ela o observa dormir, de repente se desespera

Como explicar a ele onde está seu pai?
Um dia, ela partirá, levará ele para longe
Ela fechará uma mala, ansiosa por uma bela manhã
Ela escapará das garras do periférico de Paris
Ela terá uma casa, um cachorro, um castelo, um marido
Ela prometeu a si mesma que tudo isso não duraria
Uma fase ruim que passará, sim, ela acredita no milagre
Ela quase se esquece de que deve voltar esta noite
Entre o café e a farmácia
Sua mãe pensa que ela foi contratada, como dançarina em um cabaré
Mas seu palco tem dois metros quadrados
Ela era a mais bonita quando estava no país

Ela lhe dá notícias, mentiras bem escritas
Ela se mostra forte, mas no momento de desligar
Dói não dizer a ela para vir buscá-la
Mas ela sabe que eles estão lá, os lobos que a vigiam
Ela não quer que eles machuquem sua única maravilha

Nós saíamos da balada, em um carro, andávamos rápido
Fumaça, música, apenas entre amigos, queríamos rir
Não queríamos voltar
E alguns tinham bebido demais
Não sabíamos muito bem para onde ir

Quando de repente a vimos
De repente, reduzimos a velocidade, quando passamos
Perto da farmácia, ao lado do café
Meu Deus, como podemos ser idiotas quando estamos entre amigos
Abaixamos o vidro, gritamos: Vadia!

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